A polícia inglesa voltou a baixar o sarrafo nos cidadãos que participavam de uma manifestação contra a implantação de uma nova usina térmica à carvão. Silêncio por parte da turma do antiquado teatro de guerrilha do Greenpeace e o impostor príncipe Charles – que tanto falam na importância de conter o desmatamento nos países subdesenvolvidos (para que eles possam lançar mais carbono na atmosfera). Como não se pronunciam sobre o fato da Inglaterra, entre outros, não ter alcançado as metas do Protocolo de Quioto é nem mesmo as metas posteriores da União Européia no que se refere à redução das emissões de carbono, ou sequer aquelas que o próprio ministério das mudanças climáticas estabeleceu para si.
O lobby do carvão de lá tem o governo no bolso com a mesmo desembaraço que as empreiteiras manipulam o poder público no Brasil.
A farsa inglesa não se limita à violência policial contra cidadãos que se opõem à geração de mais energia ultra-suja. Recentemente, os tribunais ingleses proibiram a publicação pelo The Guardian de publicar informações sobre o tráfico internacional ilegal de resíduos altamente tóxicos pela empresa Trafigura, cujas relações com importantes membros do Parlamento já tinham sido divulgadas. Nada diferente do que aconteceu aqui com a censura imposta ao Estado de São Paulo por um judiciário que optou pelo corporativismo em detrimento da liberdade de imprensa e dos interesses da naçao. Foram necessárias cinco semanas para que o The Guardian fosse legalmente autorizado a publicar mais evidências da criminalidade ambiental consciente e premeditada de altos executivos da Trafigura que contaminaram milhares de pessoas na Costa do Marfim.
Talvez seja o caso de incluir a Inglaterra nessas ridículas listinhas norte-americanas apontando o dedo sujo de sangue para países em que há violações de direitos humanos e da liberdade de imprensa (nunca incluindo as muitas Guantánamos que criam, com manuais de tortura sacramentados pela Casa Branca, além das usuais invasões e bombardeios de populações civis).
Em dois meses essa corja estará dizendo que não foi possível alcançar um acordo em Copenhaguem porque Brasil e Índia não se comprometeram com metas claras de redução do desmatamento em troca de alguma esmola. Logo a Inglaterra que, como ironizou Noel Rosa, inventou a “dívida flutuante”. Eles se propões a dar uns trocados ao Brasil desde que haja severa fiscalização sobre a redução do desmatamento, mas não querem que ninguém os fiscalize quanto ao cumprimento dos acordos que sempre desrespeitam.
Luz Prado. Concordo com sua posição. A matéria embora verdadeira tem múltiplas faces. Um governo qualquer sempre focará a sustentabilidade econômica e social de seu povo! Entidades do Terceiro Setor iludidas pelo atual mundo virtual entenderão que em breve, algum cientista, com algum “software” qualquer resolverá o assunto de forma barata, fácil e sustentável! Os profissionais da área talvez nem pensem no assunto! Para eles o que existe e o real! O resto é apenas imaginário! Os vários tipos comuns de predadores humanos em seus respectivos locais de trabalho só pensam em faturar sobre a desgraça anunciada! O assunto é alarmante! É preciso pensar e agir sobre novos meios alternativos sustentáveis para gerar e consumir energia elétrica, água potável e alimentos.Como empresário e engenheiro não mais participo de congressos “vagos” sobre alternativas energéticas para minimizar o “Efeito Estufa”! É sempre muito mais sobre o mesmo! Apenas mesmice! Diria esperança vazia colocada com retórica qualificada, com mídia formidável! Na prática, o que se verifica é precioso tempo perdido e muitos gastos! O que de fato existe não resolverá o assunto! Está chegando à hora de quem ainda souber PENSAR, AGIR, PUDER E QUISER FAZER que o faça rápido, de forma pragmática e estruturada com recursos humanos e financeiros alocados em objetivos empresariais claros. É preciso rentabilidade, sobre resultados tecnicamente eficazes a curto prazo, em caráter prioritário, para gerar, distribuir e consumir energia elétrica. Em BLOG anterior sobre Mudanças Climáticas, comentei: Assumo e busco fazer a minha parte nesta “delicada” matéria mundial. Abraço. Fernando / Acquaway.