Pesquisadores brasileiros desenvolveram uma tecnologia de baixo custo que pode reduzir as emissões de carbono pela queima de combustíveis fósseis em 40%, com possibilidades de expansão para 60%. Trata-se de um dispositivo de cerâmica de pequenas dimensões que pode ser colocado em sistemas de exaustão.
E, o que é igualmente notável, a tecnologia, desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais em parceria com uma empresa privada, possibilita a recuperação do carbono para a fabricação de tecidos e plásticos.
A tecnologia, já patenteada, começa a ser comercializada para uso pela iniciativa privada, mas a implantação ainda demandará alguns estudos de engenharia para adaptação a cada tipo de fonte de emissão de carbono.
Se as autoridades federais brasileiras e a Petrobras estiverem atentas e se decidirem a apoiar massivamente o desenvolvimento comercial dessa tecnologia sem as usuais politicagens eleitorais, e sem ficar regateando participação nos lucros ou soterrando os pesquisadores com burocracias, o Brasil poderá assumir a liderança mundial no mais crítico assunto do momento: as mudanças climáticas.
Enviando os melhores cientistas brasileiros para avaliar o real potencial da tecnologia, o Brasil poderá chegar a Copenhaguem com uma importante contribuição para a humanidade e sem se ater a monotonia do tema do desmatamento.
A conferir – já que todas as tecnologias testadas até agora para captura de carbono se mostraram economicamente inviável.
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Vale notar que esse tipo de avanço não significa que os países possam cruzar os braços em relação à inviabilidade da atual sociedade de consumo e de crescimento econômico exponencial.