Há coisas que as ONGs brasileiras e seus financiadores preferem manter escondidas. E BEM escondidas. Uma delas é a ação das petroleiras e das maiores empresas de geração de eletricidade com carvão – as maiores emissores de gases causadoras de mudanças climáticas – com a aquisição de áreas no Brasil para a “preservação” enquanto elas ficam com os créditos de carbono.
Se as áreas adquiridas ficam em nome de uma ONG de fachada ou dessas empresas estrangeiras, e quais os contratos de gaveta que eles têm entre si, são fatos irrelevantes. O relevante é a imobilização do território segundo critérios que só interessam a essas multinascionais – já que o resgistro em cartório dessas áreas como “de preservação” é condição imposta pelos doadores.
Para evitar dar excesssivas opiniões, aqui vão as várias partes da reportagem do jornalista Mark Schapiro, divulgada em maio de 2010, e que permaneceu oculta da mídia brasileira – ou foi deliberadamente ocultada por ela – até o pressente, quando foi legendada.
O fato é que numa primeira tacada, A American Electric Power – AEP (1) adquire, no Brasil, uma área do tamanho de Manhattan! A AEP é uma das maiores emissoras de gases causadores de mudanças climáticas do mundo, já que a sua geração de eletricidade é fundamental – senão exclusivamente – proveninente da queima de carvão. E essas empresass americanas comprarm áreas no Brasil literalmente “a preço de banana”. Ou menos. E logo os tais “povos da floresta” começam a ser educados at gun pont, isto é, pela mira de armas de fogo.
Para efeitos de upload no YouTube, a reportagem legendada foi dividida em 4 partes, que merecem ser vistas com atenção. No total, ela tem algo como 20 minutos.
Sugerimos, enfaticamente, aos leitores, que façam od download das várias partes para disseminá-las entre os seus amigos, bem como entre vereadores, prefeitos, deputados, cooperativas de crédito e de produtores rurais, e muito mais.
A questão central de Mark Schapiro é simples: quem fica com a grana dos créditos de carbono? Certamente não são os tais “povos da floresta”! Se o dinheiro for para os cofres do governo, então, nada muda. As pequenas cidades da Amazônia continuarão sem os serviços básicos de saneamento, educação e saúde. A a madeira de boa qualidade, cortada legal ou ilegalmente, continuará viajando para os países mais ricos, que por ela podem pagar.
Há outras questões e pontos abordados pela reportagem que merecem análise,o que pode ser feito por cada um. Mas uma coisa é certa: ao contrário dos zumbientalistas lobbistas, na Amazônia que ele foi capaz de ver e filmar vive gente de verdade!
À reportagem, portanto!
Parte I
http://www.youtube.com/watch?v=2u5hmYv0-ZY
Parte II
http://www.youtube.com/watch?v=SPxd8LoV0cU
Parte III
http://www.youtube.com/watch?v=X0RcKTJfFZM
Parte IV
http://www.youtube.com/watch?v=kU5jiczJ1jM
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Informações sobre Mark Schapiro podem ser encontradas em http://centerforinvestigativereporting.org/reporters?profile=199, que é um Centro de Jornalismo Investigativo (coisa que aqui ainda não temos quando se trata da área de meio ambiente, e em outras áreas incomoda em demasia aos políticos e mantem o Estado de São Paulo, sob censura há 647 dias por incômodos causados à gente da facção Os Amigos dos Amigos). Ainda sendo estrangeiro, Mark Schapiro aprofunda-se no tema bastante mais do que as estrelas do jornalismo brasileiro que têm posição pre-definida pelas expectativas de suas clientelas.
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Na Conferência de Copenhaguem, em dezembro de 2009, os EUA prometeram US$ 1 bilhão para as florestas. Depois, esqueceram do assunto. Como a própria Noruega, que anunciou ‘uns trocados” para um “Fundo Amazônico”, e outros, optaram pela exploração do petróleo na Antardida, onde só a Groenlândia tem reservas muito maiores do que o tão decantado pré-sal brasileiro.
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A American Electric Power – AEP é indicada pelo Environmental Defense Action Fun (uma das ONGs sérias dos EUA, que não fica só se metendo na vida alheia) como a maior poluidora do país, e a que mais lobby faz para evitar que o país tenha leis de controle das emissões de gases gausadores de mudanças climáticas. Abaixo, um trecho de um relatório dessa ONG:
AEP is America’s #1 polluter. But, instead of working proactively to clean up its act, AEP is spending tens of millions of dollars to lobby against life-saving clean air standards. The newest wish-list bill written by AEP’s lobbyists would halt implementation of America’s clean air laws for the single largest source of air pollution: the oldest, dirtiest coal-fired power plants.
Muito interessante a última cena. Que contradição dessas crianças “defensoras do meio ambiente”! Destroem o ganha pão de seres humanos que eles consideram crime… crime que só eles podem cometer, afinal, eles ainda não pensaram em acabar c/ a produção massiva de carros que duram pouco e outros usos p/ o aço. Vai entender a cabeça desses infantis mimados…
As “crianças defensoras do meio ambiente” que fazem lobby no Congresso Nacional não tem nada de crianças, são bem adultos e ganha muito bons slaários de fontes no exterior. Têm excelente trãnsito entre as autoridades brasileiras da área ambiental quando estas têm dinheiro – e como têm! – dos tais fundos socio-ambientais, e são úteis a elas porque ajudam a esconder o naufrágio absoluto das políticas ambientais brasileiras.
VEJAM COMO FOI PRATICADA A LIMPEZA HUMANA NO LITORAL DO PARANÁ, USANDO ECODECRETOS-LEI “DEMOCRÁTICOS”. Hoje as poluidoras CHEVRON, AMERICAN ELETRIC POWER, TEXACO, GM. Recebem milhões do ICMS para o manejo $u$temtado$, além de monopolizar os mananciais de água, anular a exploração das jazidas de areia negra. Este crime de traição anulou os direitos fundamentais, e aviltou a dignidade de quem preservou por gerações. Tudo no blog MATAALHEIAMAMATANO$$A.BLOGSPOT.COM deviamos estar falando neste código, como por na cadeia os traidores e invasores, como fariam nos EUA e na EUROPA. Calcule a pegada ecologica e o prejuizo deste ecoterrorismo.