Não são apenas os gradis da Mesa do Imperador que se encontram completamente deteriorados. Na Cascatinha Taunay, certamente o primeiro ou segundo ponto mais visitado de todo o Parque Nacional, a situação não é diferente, como se vê abaixo.
(O pior da Cascatinha Taunay ainda é o desvio de suas águas pela CEDAE, com o seu eterno desprezo por questões ambientais, mas esse é outro assunto, de solução tão remota quanto os insanáveis problemas de coleta e tratamento de esgotos em sua área de concessão.)
Esse tipo de abandono – que pode causar ferimentos nos visitantes, em particular nas crianças – talvez seja mais preocupante ainda quando se trata da estrutura da Vista Chinesa.
O matagal logo abaixo é no mínimo divertido, sobretudo em se tratando de um Parque Nacional. Novamente, é essa a turma que pretende “tomar conta” de reservas legais e de áreas de preservação permanente nas propriedades privadas?
Pode-se dizer – como é hábito do poder público no Brasil – que os ‘culpados” são os visitantes que ali apoiam o pé. Mas não é, como mostra o estado dos bancos em alguns trechos – poucos ainda.
A boa notícia foi a decisão da Prefeitura do Rio de retirar as horrorosas lixeiras abóboras por outras, um pouco maiores, com o padrão verde-escuro utilizado nas cercanias do patrimônio arquitetônico – como o Teatro Municipal e o Centro Cultural Banco do Brasil.
Em breve, notícias sobre a última reforma de vulto feita na Floresta da Tijuca, antes que ela fosse transformada em Parque Nacional.