Na Califórnia, uma empresa de transporte aquático anuncia o catamarã de transporte de passageiros (ferry boat) inteiramente movido a hidrogênio.
Enquanto isso, aqui, o presidente da Petrobras declara que a missão da empresa é “desenvolver” o pré-sal, sem mencionar custos e liberdade de importação de combustÃveis derivados de petróleo diretamente pelas distribuidoras. Trata-se de sustentar a Petrobras sem qualquer consideração relacionada à economia nacional e ao bolso dos brasileiros.
Na verdade, embarcações desse tipo, para passageiros ou com capacidade de transporte de veÃculos, já se encontram em operação em outros paÃses, como a Bélgica.
O uso do hidrogênio como fonte de energia avança em todos os paÃses sérios. Na Alemanha, um trem movido a hidrogênio já se encontra em fase avançada de testes e no Japão há planos para o seu uso até mesmo em edificações.
Apenas como exemplo, em 2015 a Califórnia lançou um plano para a implantação de infraestrutura para o uso de hidrogênio. Hoje, já há 5.000 postos de abastecimento de hidrogênio para uso veicular.
A questão central é o domÃnio da tecnologia – o que uma equipe acadêmica pode fazer no Brasil – e, sobretudo, a colocação dessa tecnologia em operação em escala comercial. Se isso não acontecer, novamente o Brasil ficará dependente da importação de tecnologias na área de geração de energia.
Só não vale criar a Hidrogeniobras!