Um certificado de óbito emitido por um médico não é sempre uma coisa tão simples quanto parece. Por essa razão, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças – CDC na sigla em inglês – lançou uma espécie de “manual” online para que os médicos não cometam erros – que também são mais frequentes do que se pensa, como será visto abaixo, nos histogramas de barras do Cartório do Registro Civil do Brasil.
Na link contendo instruções do CDC, o vídeo pode ser quase auto-explicativo até mesmo para os que não têm domínio do idioma inglês: guia preenchimento de certifica do óbito. No guia, pode-se notar que há várias causas de um óbito no formulário, desde aquela que dá início a uma cadeia de eventos até a causa imediata do óbito, incluindo causas subjacentes e causas intermediárias. Comorbidades são anotadas num campo separado. Ao profissional de saúde, é recomendado que use “o seu melhor julgamento” para essa sequência.
O exemplo (hipotético?) de uma pessoa que chega ao hospital reclamando de 6 dias de febre é imediatamente levada a um exame de imagem que mostra a opacidade dos pulmões indicativa de uma pneumonia viral. Os testes confirmam o contágio por Covid 19. Mas… esse contágio foi a causa do óbito?
No Brasil, as dificuldades para lidar com o assunto não são menores, já que duas ou mais fontes de informação divergem bastante, sendo o Registro Civil a que parece mais confiável – partindo do pressuposto de que ninguém é enterrado ou cremado sem um atestado de óbito.
Então, numa primeira visualização, vê-se que os números de casos confirmados ou com suspeita de Covid 19 são muito menores do que aqueles divulgados pela imprensa (que tentou alguma credibilidade via um sistema de troca de informações). Por esses números, a fase grave da epidemia no Brasil já passou há algum tempo (ainda que o número de contágios possa crescer, esses contágios não parecem estar atingido pessoas vulneráveis com risco de óbito), como se pode ver abaixo.
Situação similar repete-se nos estados.
Fora isso, quando se vai à comparação entre o número de óbitos por causas respiratórias em 2020 e 2019, algo muito interessante chama a atenção: o número na categoria “demais óbitos” por essas causas permanece estável, com ligeira queda, mantendo-se na faixa de 50% do total (ou pouco mais, se somado às causas indeterminadas.
A partir dessas informações, cada um pode refletir e levantar as hipóteses que desejar. Pensar ainda não é proibido. Supor uma vacina 100% eficiente, não encontra nenhuma base no histórico das vacinas desenvolvidas contra a H1N1 / Influenza A. As hipóteses da imortalidade e da ressurreição nunca foram comprovadas.
Vale lembrar as palavras do Epidemiologista-Chefe da Suécia durante uma vídeo palestra promovida pelo Consulado do país em São Paulo: ao final do ciclo, todos os números serão os mesmos da série histórica. (Algo assim, se não nessas mesmas palavras).